Saudações a todos os colegas que possuam interesse ou simpatia com práticas de lutas e afins!

Este blog é uma parte de um conjunto de ferramentas de contatos e de interação para aproximar e facilitar o contato entre todas as pessoas que buscam na internet conhecer novos amigos que compartilham dos mesmos gostos.

Nesta página há link para serviço de chat, permitindo que as pessoas possam sempre que passarem por aqui verificar se há alguém no chat para um papo, ou mesmo agendar algum tipo de bate-papo coletivo. Assim como há link para página de divulgação no Google+, que possibilita uma integração com este blog e dispõe de outras variadas ferramentas do Google para a divulgação de eventos, fotos, vídeos, notícias e atualizações deste serviço de blog. E, ainda, há um link para comunidade no Orkut, permitindo que os participantes possam participar de pesquisas, discussões iniciadas por eles, divulgações, consultas dentre outros.

Infelizmente este serviço de blog não permite que os participantes possam postar livremente seus artigos, porém há a possibilidade de serem inscritos variados autores. Peço a gentileza para aqueles que tenham o interesse de divulgarem suas práticas e gostos entrem em contato e solicitem o status de autores para ajudarem a divulgarem o maior número de variações existentes; pois sem a participação de cada pessoa nunca construiremos nada em comum.

Apenas para conhecimento geral, o que me motiva a tentar fazer esta reunião centrada de uma única comunidade paulista (embora possam participar pessoas de qualquer canto) é tentar reverter o estrago causado com o advento de redes sociais como o Orkut, a facilidade de criação de páginas pessoais, blogs, álbuns, coleções de vídeos, etc. Antes de toda esta transformação, tínhamos no Brasil basicamente um ou dois grupos no Yahoo! e mais um ou dois sites com fóruns de discussão, o que fechava os meios de contato e comunicação para estas práticas no país; era relativamente fácil o contato e a mobilização das pessoas. Contudo, após toda a transformação, estes meios citados ou desapareceram ou estão deixados ao livre spam; foram sendo criadas comunidades em números avassaladores, o mesmo quanto aos grupos de e-mails, aos fóruns, aos sites, etc. e o resultado final foi a dispersão das pessoas e, infelizmente, um certo esfriamento dos nossos anseios. A proposta aqui e retomar à centralização, com a representatividade de todas as variações possíveis, reaproximando as pessoas num canal de contato único e geral.

Acredito que, por tudo escrito acima, cada participante entenderá que o apelo de participação, envolvimento, contribuição, divulgação, não é mera retórica. Dicas e sugestões para melhorarem os serviços são vitais.

Parabéns a todos!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Introdução. O que é luta erótica?


Nada mais óbvio do que iniciar esta página com uma introdução; afinal, para um curioso que passa por estas linhas, o que é uma luta erótica?

Desde os primórdios da humanidade lutar mediante o uso da força física, bruta, foi uma necessidade vital. Quem detinha condições de vitória melhor, detinha melhores condições de sobreviver e garantir a sobrevivência do seu grupo. E, pelo determinismo genético, foram os humanos do sexo masculino aqueles providos das melhores características, habilidades e pré-disposição para se lançarem na missão de gladiar. Note que uma missão determinada pela natureza do homem e não por uma simples deliberação sua!

Dentre os homens sempre houveram aqueles com capacidades e habilidades melhores do que os outros, bem como houveram aqueles mais inclinados para o combate; naturalmente, pelas mesmas necessidades de sobrevivência e manutenção do grupo, estes homens mais destacados e providos de maior poder tornaram-se os símbolos e modelos dentro de sua sociedade, detento o domínio sexual, alimentar e de decisão sobre o grupo que era mantido por ele.

Este “homem primitivo” é o que simboliza e modela a psiquê masculina, ele representa os instintos mais fundamentais das forças que governam a mente de um homem. É essa sua arquitetura como “homem animal”. É na busca do seu símbolo perfeito que os homens guiam sua sexualidade, pois sem se aproximar dele não terá condições de se perpetuar, de tomar a liderança de seu grupo e das ofertas sexuais, ou de ser mais aceito e desejado pelo seu próprio grupo, para cumprir seu papel naquele meio.

Ao longo dos tempos este “homem primitivo” e seus valores foram perdendo espaço dentro da civilização, por vezes tendo que serem castrados para não levarem as sociedades ao caos, assim como as necessidades primitivas não eram mais alcançadas de modo tão sofrível. Tornou-se o homem, então, um “homem social”, com novos valores e anseios dentro deste novo mundo. Contudo, perdeu ele no meio de sua história seus instintos mais primitivos? A resposta é não.

Esta mudança de paradigma na transformação evolucionária da humanidade possibilitou a existência de um sistema extraordinariamente rico de criação de culturas, i.e. valores representados em símbolos. Tendo estes símbolos incorporado de modo direto ou indireto muitos dos elementos instintivos da mente masculina, possibilitando a grande maravilha de coexistir dentro de um mesmo ser forças de naturezas tão opostas e diversificadas, com necessidades tão distintas, porém convivendo em aparente harmonia e até em complementariedade.

Mas o que tudo isso tem haver com a luta erótica?

Luta erótica é qualquer prática de combate ou de desafio onde os homens permitem que seus instintos primitivos ganhem espaço, que seus símbolos de masculinidade tomem forma e que, por fim, todos eles sejam colocados para trabalharem juntos dentro de uma pseudo-realidade criada para satisfazer a necessidade de externar todas estas poderosas forças. É erótica porque intrinsecamente carrega símbolos da masculinidade e, em especial, da liderança e dominação de um macho sobre todos os demais; e não há meios de separar a masculinidade da própria sexualidade masculina.

Eis a razão, talvez, para haver tantas variações tão diferentes das práticas de lutas. A luta erótica pode ocorrer com ou sem a atividade de sexo entre os oponentes; pode ocorrer com ou sem violência física; com ou sem a excitação de um pela masculinidade do outro, ou a excitação apenas consigo próprio; com ou sem a prática da luta propriamente dita, remanescendo demais símbolos presentes dentro do contexto; pode ocorrer de modo mais puro, apenas o combate, como pode ocorrer de modo mais “carregado” com a incorporação de variados fetiches ou parafilias; pode ocorrer com ou sem apostas; pode ocorrer com ou sem público; e tantos outros.

No presente momento da história é notável como os homens se sentem na necessidade de buscarem um canal de fuga, um abrigo, um mundo particular, em que possa vivenciar e descarregar tudo o que seus instintos lhe cobram implacavelmente; seja através da busca direta (como a da luta erótica), seja indiretamente através de atividades em que tais impulsos masculinos tenham sido aculturados. O primeiro movimento vem ao longo dos anos se mostrando mais forte, pois além de retomar às raízes e, portanto, às necessidades mais urgentes, representa de fato uma quebra em todas as correntes culturais colocadas para sufocar a masculinidade. De certa forma, é o que está retratado no filme de grande sucesso “Clube da Luta”.

Este período da história não está sendo dócil para os homens, aparentemente nada na sociedade parece acomodar bem um símbolo de masculinidade; e pior, talvez pela primeira vez na história da humanidade, a masculinidade é preterida para que da feminilidade tome parte do espaço. Não pode mais o homem tomar a figura do macho dominador, pois está dominado e acorrentado de todas as formas aos padrões que foram se solidificam nestas últimas décadas. A busca por tais práticas de lutas, grupos, agremiações, sociedades, etc. têm se prestado a vários homens como o canal de fuga de todas as suas pressões e necessidades interiores.

É esta a mensagem.